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Conferência nacional de educação
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Uma Conferência Livre ganhou corpo de videoconferência. Foi o que ocorreu nesta segunda-feira (23), das 14h às 18h, no Auditório do Edifício Sede do MEC, em Brasília. Organizada pela Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino (SASE), do Ministério da Educação (MEC), o debate teve como tema "A CONAE e o Sistema Nacional de Educação (SNE): em busca de consensos". O debate teve como proposta contribuir no processo da II Conferência Nacional de Educação (Conae).

 

A mesa contou com a contribuição dos professores Francisco das Chagas Fernandes, coordenador geral do Fórum Nacional de Educação (FNE), Carlos Roberto Jamil Cury, PUC-MG, Binho Marques, secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino. A videoconferência pode ser acompanhada por um link disponibilizado pelo MEC. O interessado pode mandar sua pergunta e opinião pelo e-mail ou ir a pontos de participação presenciais distribuídos pelos estados.


Francisco das Chagas, durante o encontro, ressaltou a importância de debates como este, proporcionado pelas conferências livres, que apesar de não serem obrigatórias, tem contribuído imensamente com o debate da Conae 2014. "Elas ganharam o mundo, sejam elas presenciais ou na Rede Social Conae", enfocou.

Sistema Nacional de Educação


Binho Marques, no debate desta segunda-feira, ressaltou a importância de se discutir a política educacional brasileira e, em especial, o Sistema Nacional de Educação. Segundo ele, mesmo com tantos avanços na economia brasileira estas melhorias não puderam ser acrescentadas na educação por não haver uma coordenação nacional deste setor.


Para Binho, o SNE é capaz de fazer essa uma coordenação nacional da educação brasileira. Segundo ele, o Sistema Nacional de Educação coordenaria os rumos dos investimentos da educação e poderia criar uma equidade educacional em todos os estados e municípios brasileiros.
Carlos Roberto Jamil Cury acrescentou ao afirmar que o SNE já está posto na Constituição. Mas a pergunta que fica, de acordo com ele, é como fazer com que este Sistema Nacional de Educação seja colocado em prática levando em consideração as questões da lei e as diferenças existentes em cada entidade da federação.


Já para o coordenador geral do FNE, o problema do SNE é ele não estar articulado, apesar de existir em lei. O convite à reflexão deste problema, segundo Chagas, está posto no tema da Conae 2014 "O Plano Nacional de Educação (PNE) na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração".


Neste ponto reside a importância de se pensar e repensar o Eixo I do Documento-Referência da Conae - "O PNE e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação"-, que para Chagas, resume o tema da Conae 2014. Segundo Chagas, este eixo, apesar de muitas vezes ser esquecido pela comunidade escolar, é o responsável por pautar os outros temas de debates propostos pelo texto de análise da Conferência.

 

Continuação do debate


O debate continua na Rede Social da Conae até fevereiro, quando ocorre a etapa nacional da II Conferência Nacional de Educação. Se você quiser fazer parte desta conferência livre basta clicar aqui.

 


Ascom Conae 2014

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